Facebook mostra quais usuários foram atingidos pelo escândalo de dados da Cambridge Analytica; veja

Facebook mostra quais usuários foram atingidos pelo escândalo de dados da Cambridge Analytica; veja

Painel mostra em quais aplicativos e sites os usuários usaram dados do Facebook como forma de acesso. Facebook mostra aviso sobre aplicativos e sites que usam dados de usuários e se informações foram exploradas pela consultoria política Cambridge Analytica. Divulgação/Facebook O Facebook começa a mostrar a partir desta segunda-feira (9) quais de seus usuários tiveram os dados explorados pela Cambridge Analytica. Na semana passada, o Facebook elevou sua estimativa de pessoais atingidas de 50 milhões para 87 milhões, a maioria nos Estados Unidos. O Brasil é o oitavo país com mais usuários impactados: 443 mil. As informações delas foram compartilhadas de maneira imprópria com a consultoria política britânica Cambridge Analytica. O Facebook vai posicionar um link no topo do Feed de Notícias para um um painel, que reunirá aplicativos e sites em que as pessoas usam dados do Facebook como forma de acesso. "Você também pode remover aqueles que você não quer mais que se conectem ao Facebook", avisa a rede social. A liberação começa a ocorrer nesta segunda, mas chega de forma gradual aos usuários. Privacidade Uma caixa adicional de texto será exibida aos usuários que tiveram os dados explorados pela empresa britânica. Nela, o Facebook resume o que ocorreu: a aplicação "This is your digital like", já banida, pediu autorização para coletar dados de usuários, assim como a de amigos deles. Facebook altera política de dados para exibir o que coleta de celulares e abranger Instagram e Messenger Só que, em vez de manter essas informações internamente, esse serviço compartilhou os dados com a Cambridge Analytica, que construiu a pedido da campanha de Donald Trump algoritmos para prever o comportamento eleitoral de norte-americanos durante a campanha presidencial de 2016. "Há mais trabalho a ser feito, mas nós estamos comprometidos a confrontar abusos e colocar você no controle da sua privacidade", informa o Facebook. Entenda o escândalo Em 17 de março, os jornais "New York Times" e "Guardian" revelaram que os dados de mais de 50 milhões de usuários do Facebook foram usados sem o consentimento deles pela Cambridge Analytica. A empresa de análise de dados acessou esse grande volume de dados após um teste psicológico que circula na rede social coletar as informações. Os dados recolhidos não eram apenas os de usuários que fizeram o teste, mas também os de seus amigos. O escândalo cria dúvidas quanto à transparência e à proteção de dados dos usuários do Facebook. A rede social comunicou que investigaria o caso. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, reconheceu que a empresa cometeu erros. A empresa Cambridge Analytica trabalhou ainda com a equipe responsável pela campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, nas eleições de 2016. Também foi contratada pelo grupo que promovia a saída do Reino Unido da União Europeia. O Ministério Público do Distrito Federal comunicou na terça-feira passada (20) que abriu um inquérito para apurar se o Facebook compartilhou dados de usuários brasileiros com a Cambridge Analytica. O ex-sócio da Cambridge Analytica no Brasil disse que a empresa não tinha banco de dados de brasileiros. Initial plugin text

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Didi Chuxing, dona da 99, recruta motoristas no México para disputar mercado com Uber

Após adquirir fatia da maior concorrente da Uber no Brasil, empresa chinesa se prepara para iniciar operação no segundo maior mercado latino. Imagem de arquivo do logo da empresa Didi Chuxing em sua sede em Pequim, China Reuters/Kim Kyung-Hoon/Arquivo A empresa chinesa de serviço de compartilhamento de viagens Didi Chuxing anunciou sua chegada ao México, abrindo caminho para um confronto com a rival Uber no transporte alternativo de passageiros. Em janeiro, companhia chinesa adquiriu o controle da brasileira 99, em um negócio que acirrou a disputa da chinesa com a Uber e sinalizou uma consolidação das empresas de transporte alternativo no Brasil e pelo mundo Um porta-voz da Didi Chuxing disse que a empresa atuará primeiro em Toluca, a cerca de 60 quilômetros da capital do país. A empresa tem um centro de operações no moderno bairro de Juarez, na Cidade do México. A Didi se fixou em Toluca porque é um "centro comercial regional e cultural robusto", disse o porta-voz da empresa. E acrescentou que sua prioridade será aprender com as comunidades locais sobre as necessidades de transporte. O aplicativo estará ativo no fim do mês. O porta-voz da Didi se recusou a comentar sobre prazos. O site da Didi no México diz que a empresa começará a operar "muito em breve", sem fornecer uma data. Enquanto isso, a Didi trabalha para recrutar rapidamente motoristas com a promessa de ganhos maiores do que os oferecidos por concorrentes. O novo site diz que a empresa não cobrará tarifas até 17 de junho e está oferecendo bônus para motoristas que recrutam outros motoristas e passageiros, tática comum de empresas que disputam a conquista do mercado. Após meados de junho, a Didi planeja cobrar 20% das tarifas, número abaixo da comissão de 25% cobrada pelo Uber.

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