Uber lança novo app para motoristas, que mostra faturamento em tempo real

Mudança foi feita para evitar o descontentamento de condutores. Logo da Uber na sede da empresa no México. Ginnette Riquelme/Reuters A Uber Technologies lançou nesta terça-feira (10) um novo aplicativo para seus motoristas que inclui ferramenta de acompanhamento de faturamento em tempo real, em um esforço para melhorar um relacionamento e evitar o descontentamento dos condutores. O lançamento acontece após o programa "180 dias de mudanças" do Uber, de junho passado e que teve como objetivo levantar alterações pedidas pelos motoristas, como a inclusão de gorjetas e compensação pelo tempo gasto na espera de passageiros. "Precisamos também pensar no longo prazo e o lugar óbvio para começar isso é o aplicativo dos motoristas", disse o presidente-executivo do Uber, Dara Khosrowshahi, em comunicado. Novidades O novo aplicativo introduz, entre outros recursos: barra de status para ajudar motoristas a decidir sua próxima localização com base na demanda; notificação que permite a motoristas verem mensagens sobre oportunidades próximas de corridas e retornos de usuários do serviço. Futuro A companhia, que está se preparando para uma oferta pública inicial de ações em 2019, perdeu US$ 4,5 bilhões no ano passado e enfrenta ferrenha competição em vários mercados do mundo e uma campanha regulatória de autoridades na Europa.

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Facebook lança ferramenta de remoção de aplicativos em massa; veja

Facebook lança ferramenta de remoção de aplicativos em massa; veja

Após o escândalo envolvendo o uso indevido de informações pessoais, o Facebook vem intensificando iniciativas para recuperar a sua credibilidade e demonstrar que está empenhado em garantir a privacidade dos dados dos seus usuários. Entre as medidas adotadas, foi disponibilizado para todos os usuários um assistente que simplifica a remoção em massa dos aplicativos que ficam conectados a conta na rede social. Sobre o assistente A remoção de aplicativos desenvolvidos por terceiros sempre existiu, porém era uma tarefa dispendiosa, pois era necessário remover um a um. Com a nova ferramenta, o usuário pode marcar todos os apps que quiser desconectar do seu perfil e com um único clique removê-los definitivamente. Veja como usar: 1 – Acesse a sua conta no Facebook ou clique nesse link (aqui). 2 – Clique sobre a caixa de seleção para marcar os apps. 3 – Clique sobre o botão "Remover". 4 – Marque a opção "Também excluir todas as publicações, fotos e vídeos no Facebook que esses aplicativos e sites possam ter publicado em seu nome." e aperte no botão "Remover" para finalizar o processo. 5 – Clique no botão "Concluir" para fechar a janela de confirmação. Após a remoção dos apps, eles não terão como acessar as informações pessoais, se o leitor remover acidentalmente algum app importante basta adicioná-lo novamente conforme a necessidade. Imagens: Reprodução/G1

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Grande ameaça hacker de 2017, vírus de resgate estão em declínio

Grande ameaça hacker de 2017, vírus de resgate estão em declínio

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados etc.) vá até o fim da reportagem e utilize o espaço de comentários ou envie um e-mail para g1seguranca@globomail.com. A coluna responde perguntas deixadas por leitores no pacotão, às quintas-feiras.O ano de 2017 ficou marcado por grandes ataques envolvendo vírus de resgate – caso do vírus WannaCry, que contaminou a Europa e chegou a interferir com hospitais no Reino Unido — ou, também, vírus de outros tipos que tentaram se passar por vírus de resgate (caso da praga NotPetya, que contaminou a Ucrânia). Mas dados e análises de várias empresas de segurança apontam que essas pragas não só estão em declínio, como também já estavam em declínio em 2017.Segundo um relatório da empresa de segurança SonicWall, o número total de ataques caiu de 638 milhões em 2016 para 184 milhões em 2017. Outras três empresas de segurança – Palo Alto Networks, Malwarebytes e Check Point – observaram que criminosos estão trocando os vírus de resgate por programas que mineram criptomoedas.O blog Segurança Digital preparou a lista abaixo para destacar as possíveis razões por trás desse declínio.Vírus de resgate são uma 'bomba' digitalO vírus de resgate criptografa os arquivos do computador e impede o acesso aos dados para depois pedir um pagamento — o resgate — para recuperar os arquivos. Se a vítima não pagar, o vírus não terá dado nenhum lucro aos seus criadores.A mineração de criptomoedas, por sua vez, gera um lucro certo e permanente. Desde que a vítima não perceba o vírus, ele vai continuar gerando algum lucro para os bandidos. A vítima vai pagar na conta de luz — porque o vírus vai usar o processador do computador e consumir energia para realizar a mineração de criptomoedas –, mas a chance de tudo passar despercebido é incomparável, já que nenhum vírus de resgate consegue atuar e permanecer invisível.Tendo presença no computador da vítima, o criminoso ainda pode mais tarde realizar roubos de informações.Vírus de resgate manifestam sua presença para exigir o pagamento. Dessa forma, o vírus é obrigado a se 'entregar', o que torna as pragas incompatíveis com outros tipos de ataques que exigem discrição. (Foto: Reprodução)Truque está sendo combatido com backupsOs vírus de resgate demonstraram a importância de realizar backups (cópias de segurança) para que um arquivo possa ser recuperado no caso de um imprevisto. Serviços de armazenamento em nuvem, como o IDrive e o OneDrive, criaram mecanismos para restaurar arquivos criptografados.Quanto mais pessoas estiverem preparadas com backups, menores são as chances das vítimas pagarem o resgate. Lavagem de dinheiro ficou mais difícilO pagamento dos vírus de resgate costuma ser solicitado em Bitcoin. Essas moedas precisam ser vendidas em uma "exchange" (ou "corretora") de moedas virtuais para serem trocadas por dólares ou reais. Em julho de 2017, autoridades prenderam o responsável pela BTC-e, uma corretora de criptomoedas acusada de ter intermediado a retirada de boa parte do dinheiro obtido com vírus de resgate e outras fraudes on-line.Nesse meio tempo, novas regulamentações foram criadas e as tarifas de Bitcoin também aumentaram (o que significa que os pagamentos ficaram mais caros). Embora criminosos tenham experimentado moedas "alternativas" (como a Monero), essas moedas quase sempre precisam ser convertidas em Bitcoin antes de serem trocadas por dólares. Alguns vírus mais recentes estão optando pela criptomoeda "Dash".O dinheiro proveniente da mineração de criptomoedas, por outro lado, é considerado dinheiro limpo. Uma vez que moedas foram recebidas por colaborações no processo de mineração, é difícil determinar se essa colaboração ocorreu em computadores do colaborador ou se o hardware foi utilizado sem autorização. Na prática, o criminoso consegue trocar as moedas em qualquer corretora, sem levantar suspeita.Pessoas foram acusadasNão foi só o responsável pela BTC-e que acabou nas mãos das Justiça. Em 2017, foram presos suspeitos na Romênia, nos Estados Unidos no Reino Unido, acusados de operarem ataques de vírus de resgate. No fim de março de 2018, outros três indivíduos foram presos na Polônia, acusados de programarem as pragas digitais.Kits de ataque estão menos eficazesCom os navegadores web criando entraves para o uso do Adobe Flash Player – uma das principais portas de entradas para vírus nos computadores –, ficou mais difícil para que páginas maliciosas da web infectem o computador dos internautas.Quando os criminosos são obrigados a recorrer a táticas mais tradicionais (enganar vítimas oferecendo um software, mas entregando outro, por exemplo), o vírus de resgate possui mais dificuldades para manter a fraude em funcionamento, pois a probabilidade de o arquivo logo ser denunciado é maior.Embora as causas específicas do que levou a essas mudanças no mundo do cibercrime seja desconhecida, é possível que todos esses fatores tenham contribuído para o cenário atual. A estimativa é que o número de ataques caia mais uma vez em 2018 em relação ao ano anterior, mas empresas ainda precisam ter cuidado com ataques direcionados e mais sofisticados.Siga a coluna no Twitter em @g1seguranca.

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Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, testemunha diante do Congresso dos EUA pela 1ª vez

O presidente-executivo da rede social falará em uma audiência conjunta por duas comissões do Senado; na quarta, ele irá à Câmara dos Deputados. Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, prestará depoimento ao congresso dos EUA Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, irá pela primeira vez ao Congresso dos Estados Unidos nesta terça-feira (10) para responder a questionamentos de senadores sobre como a rede social protege a privacidade de seus usuários, além de discutir os efeitos da plataforma sobre a democracia. “As redes sociais revolucionaram o jeito como nós nos comunicamos e usamos dados para conectar pessoas ao redor do mundo. Com todos os dados trocados pelo Facebook e outras plataformas, os usuários merecem saber como a informação deles é compartilhada e protegida”, afirmou o senador Chuck Grassley. A audiência conjunta será realizada entre os comitês de Justiça e do Comércio, Ciência e Transportes, ambas do Senado dos EUA. Na quarta, será a vez da Câmara dos Deputados. Lá Zuckerberg falará diante do Comitê de Energia e Comércio, que liberou o testemunho a ser concedido pelo executivo. “Essa audiência vai explorar abordagens à privacidade que satisfaçam as expectativas dos consumidores enquanto encorajam a inovação”, diz Grassley, presidente da comissão de Justiça. O líder do outro comitê, senador John Thune, afirmou que o “Facebook exerce um papel crítico em muitas relações sociais, informando americanos sobre eventos do dia a dia e evidenciando tudo, desde produtos a candidatos políticos”. “Nossa audiência conjunta irá ser uma conversa pública com o CEO dessa poderosa e influente companhia sobre sua visão para abordar problemas que geraram preocupações significativas sobre o papel do Facebook na nossa democracia, agentes mal intencionados usando a plataforma e a privacidade do usuário.” Maior pressão A ida de Zuckerberg ao Congresso dos EUA ocorre na esteira do escândalo da manipulação indevida de dados de 87 milhões de usuários pela Cambridge Analytica, consultoria política que trabalhou para Donald Trump durante a corrida eleitoral de 2016 e na campanha para a saída do Reino Unido do Brexit. A forma como as informações foram obtidas pela empresa britânica colocou no centro da discussão o modelo de negócio do Facebook e de outras empresas de tecnologia, que coletam, processam e armazenam dados de seus usuários para segmentar a distribuição de anúncios. A polêmica da Cambridge Analytica ocorre em um momento em que começou a intensificar a pressão para regulamentar a atuação de empresas de tecnologia que mantêm plataformas, em que pessoas depositam grande quantidade de conteúdo. No fim de fevereiro, a Câmara dos Deputados dos EUA aprovou uma lei que mudou um dos grandes paradigmas legais em torno de companhias de internet: a responsabilização judicial delas em caso de ações ilícitas praticadas por usuários. A nova legislação permite que sites e serviços conectados sejam levados à Justiça caso sejam usados para o tráfico sexual. Até então, as empresas não podiam ser processadas, mesmo que suas plataformas fossem uma porta aberta para escravidão sexual ou tráfico de seres humanos. Os responsáveis por promover esses conteúdos é que deveriam ser processados. O escândalo do Facebook Em 17 de março, os jornais "New York Times" e "Guardian" revelaram que os dados de mais de 50 milhões de usuários do Facebook foram usados sem o consentimento deles pela Cambridge Analytica. Dias depois, o próprio Facebook retificou a informação e passou a estimar em 87 milhões o número de pessoas atingidas. A empresa britânica de análise política acessou o grande volume de dados pessoais após um teste psicológico, que circulou na rede social anos atrás, coletar informações. Os dados recolhidos não eram só os das pessoas que toparam fazer o teste. Havia também informações de milhões dos amigos delas. Para ter a acesso ao gigante estoque de dados, o teste não precisou usar hackers ou explorar brechas de segurança. Apenas aproveitou que, na época, o Facebook dava a liberdade para seus usuários autorizarem o acesso aos dados de seus amigos. O passo seguinte, no entanto, estava fora do raio de atuação do Facebook: após a coleta dos dados, o desenvolvedor do teste os compartilhou com a Cambridge Analytica. O escândalo deflagrou uma onda de ceticismo sobre como o Facebook protege os dados de indivíduos que estão presentes em seu site. A rede social passou a investigar o caso e já implementou algumas modificações, como: criou um atalho para usuários alterarem de forma mais simples suas configurações de privacidade; esmiuçou a política de dados e os termos de serviço, para incluir formas de coleta de informação até então ausentes, detalhar algumas práticas e ampliar essas regras para Instagram e Messenger; endureceu as normas de veiculação de campanhas políticas, para passar a exigir a identidade dos anunciantes; restringiu o uso de dados de usuários por aplicativos que não sejam usados por três meses pelas pessoas. Desde então, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, reconheceu que a empresa cometeu erros e que não fez o suficiente para evitar que a rede social fosse usada para causar danos. No Brasil, o Ministério Público do Distrito Federal abriu um inquérito para apurar se o Facebook compartilhou dados de usuários brasileiros com a Cambridge Analytica –segundo a rede social, os dados de 443 mil brasileiros podem ter sido comprometidos pela Cambridge Analytica.

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‘Não fizemos o suficiente’, dirá Zuckerberg a deputados dos EUA sobre escândalo de dados

‘Não fizemos o suficiente’, dirá Zuckerberg a deputados dos EUA sobre escândalo de dados

'Não basta conectar pessoas, temos que garantir que essas conexões sejam positivas', afirmará o CEO da rede social na quarta, antes de responder a perguntas dos deputados. Criador do Facebook, Mark Zuckerberg, afirmou não ter planos de concorrer à Presidência dos Estados Unidos Esteban Felix/AP Uma comissão parlamentar do Congresso dos Estados Unidos liberou nesta segunda-feira (9) o rascunho do testemunho que Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, fará na quarta-feira (11) sobre o escândalo de dados dos usuários, que tiveram suas informações exploradas sem consentimento pela Cambridge Analytica para influenciar a corrida eleitoral de Donald Trump rumo à presidência norte-americana e a campanha do Brexit. O executivo admitirá que a rede social não tem contido abusos perpetrados por meio de sua plataforma. “Está claro que não fizemos o suficiente para evitar que essas ferramentas sejam usadas também para causar danos. Isso vale para notícias falsas, interferência estrangeira em eleições e discursos de ódio, bem como desenvolvedores e privacidade de dados.” E acrescenta: “Não tivemos uma visão ampla da nossa responsabilidade, e isso foi um grande erro. Foi meu erro e sinto muito.” Dados e eleições O documento foi divulgado pela Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Deputados dos EUA. Depois de ler o testemunho, Zuckerberg responderá perguntas dos parlamentares. O executivo também foi convidado a comparecer diante de uma audiência conjunta dos Comitês de Justiça e Comércio do Senado dos EUA nesta terça-feira (10). Durante a sessão da Câmara na quarta, o CEO da companhia fará um balanço da polêmica. A Cambridge Analytica usou um dispositivo do próprio Facebook – já tirado do ar – para explorar os dados de 87 milhões de usuários da rede social. Uma aplicação pediu autorização não só para coletar dados de quem o utilizasse, mas também dos amigos deles. Isso era permitido em 2014, época do incidente. Só que, em vez de apagar as informações após uso interno, o serviço compartilhou os dados com a Cambridge Analytica, que construiu algoritmos capazes de traçar o comportamento eleitoral de norte-americanos durante a campanha presidencial de 2016. Zuckerberg balanceará seu discurso elencando as oportunidades em que o Facebook atendeu a pedidos de autoridades para abrir informações sobre influências externas em eleições nacionais, caso dos anúncios russos durante a campanha nos EUA, ou para impedir que interferências ocorressem, como nos pleitos de França e Alemanha, em 2017. Nessa linha, o executivo dirá que o Facebook: derrubou 270 páginas e contas que eram operadas pela Agência de Pesquisa na Internet (IRA, na sigla em inglês), uma agência russa, para direcionar informações falsas a pessoas de países vizinhos, como Azerbaijão, Uzbequistão e Ucrânia; apagou 30 mil contas falsas para garantir a integridades das eleições na França; encerrou milhares de contas "ligadas a distribuidores de notícias falsas, organizados e financeiramente motivados". elevou o número de pessoas trabalhando em segurança para 15 mil e que ampliará a equipe para 20 mil até o fim do ano. O CEO da Facebook vai ainda relativizar os esforços da empresa em conectar mais e mais usuários. “Não basta apenas conectar pessoas, temos que garantir que essas conexões sejam positivas. Não basta só dar voz às pessoas, precisamos garantir que as pessoas não as usem para prejudicar as outras ou divulgar informações erradas. Não é o suficiente dar às pessoas o controle de suas informações. Temos que garantir que os desenvolvedores estão protegendo essas informações também.”

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Facebook mostra quais usuários foram atingidos pelo escândalo de dados da Cambridge Analytica; veja

Facebook mostra quais usuários foram atingidos pelo escândalo de dados da Cambridge Analytica; veja

Painel mostra em quais aplicativos e sites os usuários usaram dados do Facebook como forma de acesso. Facebook mostra aviso sobre aplicativos e sites que usam dados de usuários e se informações foram exploradas pela consultoria política Cambridge Analytica. Divulgação/Facebook O Facebook começa a mostrar a partir desta segunda-feira (9) quais de seus usuários tiveram os dados explorados pela Cambridge Analytica. Na semana passada, o Facebook elevou sua estimativa de pessoais atingidas de 50 milhões para 87 milhões, a maioria nos Estados Unidos. O Brasil é o oitavo país com mais usuários impactados: 443 mil. As informações delas foram compartilhadas de maneira imprópria com a consultoria política britânica Cambridge Analytica. O Facebook vai posicionar um link no topo do Feed de Notícias para um um painel, que reunirá aplicativos e sites em que as pessoas usam dados do Facebook como forma de acesso. "Você também pode remover aqueles que você não quer mais que se conectem ao Facebook", avisa a rede social. A liberação começa a ocorrer nesta segunda, mas chega de forma gradual aos usuários. Privacidade Uma caixa adicional de texto será exibida aos usuários que tiveram os dados explorados pela empresa britânica. Nela, o Facebook resume o que ocorreu: a aplicação "This is your digital like", já banida, pediu autorização para coletar dados de usuários, assim como a de amigos deles. Facebook altera política de dados para exibir o que coleta de celulares e abranger Instagram e Messenger Só que, em vez de manter essas informações internamente, esse serviço compartilhou os dados com a Cambridge Analytica, que construiu a pedido da campanha de Donald Trump algoritmos para prever o comportamento eleitoral de norte-americanos durante a campanha presidencial de 2016. "Há mais trabalho a ser feito, mas nós estamos comprometidos a confrontar abusos e colocar você no controle da sua privacidade", informa o Facebook. Entenda o escândalo Em 17 de março, os jornais "New York Times" e "Guardian" revelaram que os dados de mais de 50 milhões de usuários do Facebook foram usados sem o consentimento deles pela Cambridge Analytica. A empresa de análise de dados acessou esse grande volume de dados após um teste psicológico que circula na rede social coletar as informações. Os dados recolhidos não eram apenas os de usuários que fizeram o teste, mas também os de seus amigos. O escândalo cria dúvidas quanto à transparência e à proteção de dados dos usuários do Facebook. A rede social comunicou que investigaria o caso. O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, reconheceu que a empresa cometeu erros. A empresa Cambridge Analytica trabalhou ainda com a equipe responsável pela campanha de Donald Trump à Presidência dos Estados Unidos, nas eleições de 2016. Também foi contratada pelo grupo que promovia a saída do Reino Unido da União Europeia. O Ministério Público do Distrito Federal comunicou na terça-feira passada (20) que abriu um inquérito para apurar se o Facebook compartilhou dados de usuários brasileiros com a Cambridge Analytica. O ex-sócio da Cambridge Analytica no Brasil disse que a empresa não tinha banco de dados de brasileiros. Initial plugin text

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